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Fluxograma:
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NOME DO PRODUTO:
NOME EM INGLÊS:
Sinonimia:
NÃO DEFINIDO
Código da ONU
Código CAS
Código NIOSH
COMPOSIÇÃO DO PRODUTO:
Ba CO3 (BARIUM CARBONATE)
DESCRIÇÃO DO PRODUTO:
Pó ou cristais, branco, inodoro, mais denso do que a água.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS:
Peso molecular: 197,37 Daltons pH: não disponível Pressão de vapor: não disponível Ponto de ebulição (760 mmHg): 1300 C Ponto de liquefação: 811 C Densidade Específica (ar=1): 4,43 Temperatura crítica: não disponível Pressão crítica: não disponível. Calor de Combustão: não disponível Tensão de superfície: não disponível Temperatura de Auto-ignição: não disponível Solubilidade: 0,0022g/100 ml em água a 18 C Viscosidade: não disponível Índice de Refração: 1,529 a 20 C Limiar de odor: não disponível Limites de exposição: OSHA PEL: não disponível TWA: não disponível ACGIH: não disponível NIOSH : não disponível IDLH: não disponível
Classificação NFPA
0= Minimo
1= Leve
2= Moderado
3= Serio
4= Severo
Saúde:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Inflamabilidade:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Reatividade:
Minimo
Leve
Moderado
Serio
Severo
Riscos Especiais:
INFORMAÇÕES GERAIS:
Encontrado na natureza combinado a enxofre, carbono e oxigênio. Utilizado na indústria de lixas, tintas, tijolos, vidros, borrachas, cerâmica. Não inflamável.
VIAS DE EXPOSIÇÃO:
Ingestão: Via mais comum. Dispnéia, hipertensão, arritmias, epigastralgia, edema cerebral, mialgia, lesões em fígado, baço, rins e coração. Inalação: Pneumoconiose. Olhos: Não relatado. Pele: Não relatado.
EFEITOS PARA A SAUDE:
Atenção: Os efeitos principais estão relacionados à ingestão de compostos de Bário, forma mais comum de exposição. Exposição Aguda: Os efeitos tóxicos iniciam-se após 10 a 60 minutos da exposição. Incluem: cólica abdominal, vômitos, diarréia, sialorréia, tontura, cianose, bradicardia, dor torácica e dispnéia. Após 2 a 3 horas da exposição, podem ocorrer tremores, convulsões, paralisia muscular, midríase, hipocalemia severa, hipertensão, dificuldade respiratória e choque cardiogênico. Aparelho Respiratório: Insuficiência respiratória pode ocorrer decorrente da paralisia muscular. Especificamente após inalação, pode ocorrer broncoespasmo. Olhos: Midríase pode ocorrer. Pele: Não relatado. Aparelho Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, úlceras de mucosa, hemorragias gastrointestinais, hematúria. Pode se desenvolver paralisia muscular, hipocalemia, hipertensão e arritmias. Aparelho Cardiovascular: Hipertensão, arritmias polimórficas, Taquicardia Ventricular e Fibrilação Ventricular, choque cardiogênico e alterações eletrocardiográficas decorrentes da Hipocalemia podem ocorrer. SNC: Inicialmente, pode ocorrer letargia e formigamento perilabial, evoluindo para paralisia muscular, inclusive da língua, gerando disartria e afasia. Convulsões podem ocorrer. Metabolismo: Acidose respiratória decorrente da paralisia muscular. Hipocalemia severa se o composto for muito solúvel em água. Nos outros casos, a hipocalemia pode se desenvolver tardiamente. Hipofosfatemia pode ocorrer. Sistema Músculo-esquelético: Mialgia, mioclonia, tetania, rabdomiólise e paralisia muscular podem ocorrer. Sistema Renal: Insuficiência Renal pode ocorrer. Seqüelas potenciais: Dispepsias, úlcera péptica, hiperreatividade brônquica. Exposição Crônica: Não relatado. Carcinogenicidade: A4: Não classificado como carcinogênico em humanos. Efeitos à Reprodução e Desenvolvimento: Resultados limitados, até o momento, negativos. Mutagenicidade: Dados não disponíveis.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR:
Atenção • Vítimas expostas ao Bário não oferecem risco de contaminação secundária. • Pessoal de resgate e atendimento devem estar usando aparato de proteção como roupas impermeáveis, óculos de proteção, luvas e aparato respiratório, se necessário. • O tratamento primário consiste em medidas de suporte. • Não há antídotos específicos. Zona Quente: Aqueles que vão resgatar as vítimas do local devem ser treinados e também possuir material de proteção adequado. Se um ou ambos destes fatores não ocorrer, a equipe não entra, devendo pedir auxílio a uma equipe que tenha treinamento e/ou equipamento adequados. Proteção do socorrista: Roupas impermeáveis de proteção, óculos de proteção, luvas, e aparato respiratório. Atendimento Inicial: Permeabilização de vias aéreas. Se há suspeita de trauma, manter imobilização de coluna cervical – inicialmente com as mãos, aplicando colar cervical e prancha rígida assim que possível. Garantir boa ventilação e circulação. Remoção da Vítima: Se puder andar, oriente-a para fora da zona quente, em direção à área de descontaminação. Aqueles que não puderem andar devem ser conduzidos em macas ou liteiras para fora da zona quente e para a descontaminação. Se não houver material para conduzir as vítimas, pode-se amparar ou carregar cuidadosamente até o local. A autoproteção deve ser sempre realizada para que o socorrista não se transforme em vítima. As vítimas devem ser mantidas em ambiente seco e calmo, pois qualquer atividade subseqüente à exposição pode elevar a morbimortalidade. Não esquecer que as crianças tendem a ficar ansiosas e inquietas se separadas dos pais ou adulto de confiança.
AREAS DE DESCONTAMINAÇÃO:
Pacientes expostos ao Bário sem sintomas oculares ou cutâneos, podem ser transferidos prontamente para a zona de atendimento. Outros pacientes requerem descontaminação. Proteção do Socorrista Se os níveis de Bário forem estimados como seguros no local de descontaminação, o pessoal responsável pode usar uma roupa de proteção mais leve do que as para a zona quente. Atendimento Inicial Permeabilização de vias aéreas. Se há suspeita de trauma, manter imobilização da coluna, aplicando colar cervical e colocando a vítima sobre prancha rígida. Fornecer oxigênio suplementar sob máscara com bolsa, de acordo com a necessidade. Descontaminação Básica As vítimas devem ser mantidas em ambiente seco e calmo, pois qualquer atividade subseqüente à exposição pode elevar a morbimortalidade. Vítimas que estão bem devem fazer sua própria descontaminação. Remover as vestes e calçados e isolá-los em saco plástico. Lavar o corpo com água abundante e sabão neutro (se disponível) por 15 minutos. Cuidado com a hipotermia, principalmente quando se tratar de crianças ou idosos. Descontamine imediatamente os olhos expostos com água corrente ou solução salina por pelo menos 15 minutos. Remova as lentes de contato, quando houver. Manter irrigação até chegar ao local de atendimento. Transferência para a Zona de Atendimento Tão logo a descontaminação básica seja encerrada, remover a vítima para a zona de atendimento.
ZONA DE ATENDIMENTO:
Tenha a certeza de que a vítima foi adequadamente descontaminada. Aquelas vítimas descontaminadas adequadamente, geralmente não oferecem riscos de contaminação secundária. Em tais casos, não há necessidade do uso de roupas protetoras por parte dos profissionais de atendimento. Atendimento Inicial Permeabilização de vias aéreas. Se há suspeita de trauma, manter imobilização da coluna, aplicando colar cervical e colocando a vítima sobre prancha rígida. Continuar irrigando olhos e pele. Se não há dificuldade respiratória, lavar cavidade oral com água. Fornecer oxigênio suplementar sob máscara com bolsa, de acordo com a necessidade. Estabelecer um acesso venoso calibroso. Monitorizar o paciente, se possível com oximetria associada. Não induzir vômitos. A maioria dos pacientes vomita espontaneamente. Observar por sinais de paralisia muscular, inclusive na fala e padrão respiratório. Tratar broncoespasmo com broncodilatadores aerosóis. Corticóides sistêmicos, embora controversos, podem ser utilizados. Considerar entubação orotraqueal ou nasotraqueal ou cricoidotiroidostomia de urgência se indicado. Descontaminação Adicional Não é necessária. Tratamento Avançado Em casos de comprometimento respiratório, assegurar via aérea e respiração por entubação orotraqueal ou cricotiroidostomia, se treinado e equipado para o procedimento. Em caso de broncoespasmo, dar preferência ao uso de broncodilatadores na forma de aerosóis. Em casos de exposição química a diversos agentes, pode ocorrer uma sensibilização miocárdica e o uso de drogas parenterais pode aumentar o risco de agressão ao miocárdio. Considerar sempre as condições cardíacas antes de escolher a droga broncodilatadora, principalmente nos idosos, mais susceptíveis e com reserva funcional cardíaca menor. Considerar o uso de corticóides sistêmicos, apesar de controverso. Pacientes comatosos, hipotensos, em crise convulsiva ou com arritmias, devem ser tratados conforme preconizam os protocolos de Suporte Avançado de Vida. Transporte para Unidade de Emergência Apenas pacientes descontaminados ou aqueles que não requeiram descontaminação podem ser levados à Unidade de Emergência. Relate ao médico que receberá a vítima as condições do paciente, o tratamento dado no local e o tempo estimado até a chegada ao hospital. Triagem de Múltiplas Vítimas Pacientes com evidência de exposição significativa, ou desenvolvendo sintomas importantes ou efeitos sistêmicos devem ser transportados para o hospital. Pessoas expostas ao Bário que permaneçam assintomáticos (exceto em casos de ingestão), devem ser orientados a observar eventuais sintomas tardios para nestes casos, dirigirem-se à unidade hospitalar de emergência.
TRATAMENTO HOSPITALAR:
Atenção • Vítimas expostas ao Bário não oferecem risco de contaminação secundária. • Pessoal de resgate e atendimento devem estar usando aparato de proteção como roupas impermeáveis, óculos de proteção, luvas e aparato respiratório, se necessário. • O tratamento primário consiste em medidas de suporte. • Não há antídotos específicos. Área de descontaminação A menos que tenha havido descontaminação prévia, todos os pacientes suspeitos de contaminação por Bário e aqueles que tenham sido vítimas de contaminação oftálmica ou cutânea, que estejam sintomáticos, devem ser submetidos à descontaminação. O profissional deve estar protegido por luvas, roupas adequadas, máscara e óculos de proteção. Atendimento Inicial Avaliar e permeabilizar vias aéreas. Assegurar boa respiração e circulação. Em caso de necessidade, considerar entubação orotraqueal ou cricotiroidostomia de urgência. Estabeleça um acesso venoso calibroso. Em caso de broncoespasmo, dar preferência ao uso de broncodilatadores na forma de aerosóis. Em casos de exposição química a diversos agentes, pode ocorrer uma sensibilização miocárdica e o uso de drogas parenterais pode aumentar o risco de agressão ao miocárdio. Considerar sempre as condições cardíacas antes de escolher a droga broncodilatadora, principalmente nos idosos, mais susceptíveis e com reserva funcional cardíaca menor. Corticóides sistêmicos, apesar de controverso, podem ser utilizados. Considerar lavagem gástrica na primeira hora após a ingestão. O uso de Carvão Ativado está contra-indicado, pois o Bário não é absorvido pelo carvão. Pacientes comatosos, hipotensos, em crise convulsiva ou com arritmias, devem ser tratados conforme preconizam os protocolos de Suporte Avançado de Vida. Deve-se estar atento aos distúrbios metabólicos (acidose), corrigindo conforme protocolos específicos. • O Sulfato de Magnésio fornecido via oral forma Sulfato de Bário, que não é absorvido no trato gastrointestinal. Adulto: 30 g via oral. Crianças: 250 mg/kg O Sulfato de Sódio pode ser uma alternativa. Adultos: 30 g / 250 ml de água, via oral. Inalação: Administrar oxigênio umidificado, sob cateter, máscara ou ventilação mecânica, conforme indicado. Tratar broncoespasmo com broncodilatadores aerosóis. Usar com cautela devido à possibilidade de instabilidade do miocárdio às arritmias. Considerar necessidade do uso de corticóides sistêmicos. Atenção para sinais de paralisia muscular e eventual necessidade de ventilação mecânica. Monitorar Rx de tórax, oximetria, hemogasometria arterial. Prosseguir conforme protocolos específicos. Olhos: Se sintomático, manter irrigação por 15 minutos e consultar Oftalmologista. Pele: Tratamento sintomático. Pode ser necessário o uso de corticóides e/ou antihistamínicos tópicos ou sistêmicos. Ingestão: Não induzir vômitos. Prosseguir tratamentos de efeitos sistêmicos conforme protocolos específicos. Considerar lavagem gástrica na primeira hora. Avaliar Potássio sérico e corrigir se necessário. Avaliação eletrocardiográfica é imprescindível. Hemodiálise pode aumentar a eliminação do Bário, e deve ser considerada.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
Avaliação Inicial Avaliar e permeabilizar vias aéreas. Assegurar boa respiração e circulação. Em caso de necessidade, considerar entubação orotraqueal ou cricotiroidostomia de urgência. Estabeleça um acesso venoso calibroso. Pele: Tratamento sintomático. Pode ser necessário o uso de corticóides e/ou antihistamínicos tópicos ou sistêmicos. Olhos: Tratamento sintomático. Inalação: Em caso de broncoespasmo, dar preferência ao uso de broncodilatadores na forma de aerosóis. Em casos de exposição química a diversos agentes, pode ocorrer uma sensibilização miocárdica e o uso de drogas parenterais pode aumentar o risco de agressão ao miocárdio. Considerar sempre as condições cardíacas antes de escolher a droga broncodilatadora, principalmente nos idosos, mais susceptíveis e com reserva funcional cardíaca menor. Considerar necessidade do uso de corticóides sistêmicos. Monitorar Rx de tórax, oximetria, hemogasometria arterial. Prosseguir conforme protocolos específicos. Atenção para sinais de paralisia muscular e respiratória. Ingestão: Tratamento sintomático. Prosseguir tratamentos de efeitos sistêmicos conforme protocolos específicos. Atenção para sinais de paralisia muscular e respiratória. Considerar lavagem gástrica na primeira hora. • O Sulfato de Magnésio fornecido via oral forma Sulfato de Bário, que não é absorvido no trato gastrointestinal. Adulto: 30 g via oral. Crianças: 250 mg/kg O Sulfato de Sódio pode ser uma alternativa. Adultos: 30 g / 250 ml de água, via oral. Monitorar e corrigir acidose respiratória e hipocalemia, se presentes. Pacientes comatosos, hipotensos, cursando com arritmias ou convulsões, devem ser tratados conforme preconizam os protocolos de Suporte Avançado de Vida.
EXAMES COMPLEMENTARES:
Monitorar Rx de tórax, ECG, Monitorização Cardíaca, Hemogasometria Arterial, Oximetria, Hemograma, Eletrólitos, Glicemia, Função Hepática, Função Renal, Sumário de Urina.
EFEITOS RETARDADOS:
Não relatados.
LIBERAÇÃO DO PACIENTE:
Pacientes podem ser liberados conforme protocolos específicos relacionados aos sinais e sintomas em curso. Vítimas de ingestão maciça ou francamente sintomáticas devem ser observadas com monitorização rigorosa da Hemogasometria Arterial, ECG e função renal nas primeiras 08 horas. A liberação pode ser feita de acordo com os protocolos específicos.
REFERÊNCIAS:
Material pesquisado por: Médico do PAME Dr.Claudio Azoubel Filho. Referências da Pesquisa: Ver arquivo Técnico no PAME. Período da Pesquisa: 2009. BAMEQ Atualizado em: 2017.
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